São Paulo é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade política mais populosa da América do Sul, sendo superada apenas pelo próprio país e pela Colômbia, à frente de todos os outros países sul-americanos. Sua população é a mais diversificada do Brasil e tem o maior poderio econômico do país. O estado possui bons índices sociais, tais como o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a quarta menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas do Brasil. Por isso é conhecida como a "locomotiva do Brasil" e tinha um histórico elevado de migração que acontecia principalmente pela inconstância dos ciclos econômicos de uma economia planejada e também por desastres ecológicos. Um exemplo de migração foi aquela devido às secas que assolaram o Nordeste brasileiro na década de 1960, que fizeram com que milhares de pessoas abandonassem suas casas no sertão brasileiro por falta de alternativa agrícola e políticas sociais na região. Isto se deu por dois motivos: o início do Ciclo da Borracha e a grande seca que assolou a região Nordeste. Destaca-se também a movimentação de imigrantes nordestinos e sulistas em busca de uma vida melhor na Região Sudeste do País, único pólo industrial brasileiro na década de 1970.
Porem, como resultado, a população de São Paulo passou de 36. 974.000 milhões em 2000 para 41.252.000 milhões de habitantes em 2010. Os dados são de pesquisa divulgada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com base nos resultados IBGE. Mas o dado que mais chama a atenção dos pesquisadores aponta para a queda brusca do saldo migratório dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Considerada a região do Estado mais atraente na década de 1990 a 2000, recebendo 24.399 pessoas por ano, passou a perder anualmente 30.362 migrantes. "Uma das hipóteses para explicar esse movimento é que outras cidades do Centro-Oeste, Nordeste e Norte ficaram mais atraentes”, diz a pesquisadora Sônia Perillo, analista de projetos da Fundação Seade.
A diminuição do fluxo de migrantes para São Paulo na última década foi decisiva para que o Estado registrasse o menor crescimento populacional dos últimos 70 anos. Entre 2000 e o ano passado, São Paulo recebeu 47.946 migrantes por ano, valor que corresponde a um terço do total registrado na década anterior. No auge da migração em São Paulo, entre os anos 1970 e 1980, o fluxo anual de migrantes era 6,4 vezes maior do que o atual. "Houve redução nessa migração em que a pessoa percorre muitos mil quilômetros movidos pela oferta de trabalho. A tendência é continuar a diminuir", diz Antônio Tadeu (Seade)
Fontes:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/07/15/ibge-comprova-queda-da-migracao-no-brasil.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,grande-sp-agora-mais-perde-que-ganha-migrantes,708683,0.htm
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